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Tribuna do Ceará: Trabalho de capacitação a agentes prisionais no CE vira referência


Governo do Estado do Ceará investiu mais de R$ 4 milhões apenas neste ano de 2019 para compra de armamentos. (Foto: SSPDS-CE)

A capacitação de profissionais e o investimento em equipamentos de segurança têm sido as estratégias do Governo do Estado do Ceará para combater e controlar ações do crime organizado em presídios. Neste ano, somente para compra de armas, foram gastos mais de R$ 4 milhões.


As medidas já mostram resultados positivos. Além da redução da violência nas unidades, o trabalho feito aqui no Ceará virou referência e está sendo usado em outros estados (sic).


O treinamento dos agentes penitenciários tem sido rigoroso. Todos os servidores estão passando por um curso de aperfeiçoamento de armamento e tiro. É indispensável para exercer a atividade.


É a primeira vez que uma equipe de reportagem tem acesso a um dos stands de treinamento com arma de fogo, na Grande Fortaleza. É o que mostra a reportagem especial do Jornal Jangadeiro, da TV Jangadeiro/SBT.


Outro grupo integra um curso seletivo para integrar as equipes de intervenções nas cadeias. Esse tipo de capacitação não era realizado até o ano passado. Hoje, o modelo é referência para outros estados brasileiros, tanto que agentes penitenciários do Rio Grande do Norte, Acre e Distrito Federal vêm ao Ceará para capacitação.


Profissionais capacitados precisam de equipamentos. Em 2019, foram investidos R$ 4,5 milhões apenas para compra de 1.751 pistolas. A Secretaria também comprou 700 espingardas, 419 coletes balísticos e 90 veículos, sem contar com os vários dispositivos de efeito moral.



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Comentário da Pastoral Carcerária do Ceará


A Pastoral Carcerária do Ceará acompanha os esforços do atual Secretário de Administração Penitenciária do Ceará, Mauro Albuquerque. No entanto, continuam existindo procedimentos ilegais que envolvem o cotidiano do preso cearense, que não costumam pautar os meios de comunicação.


Nessa seara podemos elencar as dificuldades que as famílias de presos do interior transferidos para Fortaleza enfrentam para visitá-los; excesso de presos provisórios; denúncias de abusos e maus tratos; falta de divisão por espécie de crimes; entre outros.


Chama a atenção, ainda, o quanto essa matéria do portal cearense Tribuna do Ceará se parece com um release enviado pela assessoria de comunicação do Governo do Estado. Onde estão as denúncias contra procedimentos realizados pelos agentes penitenciários? Não haveria outras maneiras de se aplicar esses R$ 4,5 milhões? São questionamentos que o público tem direito a tecer.

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